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Dedicatória: Aos animais e àqueles que os abrigam em suas jornadas.

Ter um animal, sem zelo e sem amor,

É o mesmo que abrigar em seu ninho um ser por rancor.

Cada um faz escolhas e traça suas trilhas,

Mas existem preços e sacrifícios em cada milha.

Responsabilidade! Seja ele de pele ou de pelo,

Acolher um pequeno com todo desvelo.

Comprar, escolher ou ser escolhido – É único!

Ser responsável por um irmão, dar abrigo…

Quando te olhar com um brinquedo nos lábios…

Sorrindo, a seu modo, não negue! Afague, esfregue,

Brinque, alimente – se apegue…

Dê muito! E saiba que ainda não é o mesmo que recebe…

Amor incondicional, alegria eterna – um laço apertado! Sem descanso, sem trégua.

Um focinho molhado, uma língua maluca, um chacoalhar desorientado…

Uma lambida na pata, a barriga pro alto, um pulo no escuro…

A bicada na fruta, o gorgolejo e o canto… Que encanto!

“Era o tempo em que as ágeis andorinhas

Consultam-se na beira dos telhados,

E inquietas conversam, perscrutando

Os pardos horizontes carregados…”

(último parágrafo retirado de “Aves de arribação em Espumas Flutuantes, Castro Alves”)

Ame e se faça amado, mas saiba que as responsabilidades nunca deixarão de existir.

Não ao abuso, ao mau trato e ao descaso! Sim apenas ao amor!

Boa semana!