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Há algumas décadas as faculdades de medicina veterinária vêm ensinando aos alunos e estes, por sua vez, passando aos proprietários de animais que a alimentação correta dos seus animais deve ser feita única e exclusivamente com ração industrializada e espécie específica (existindo até mesmo, hoje em dia, rações para cada raça, porte, atividade física, pelame, tipo de ambiente e manejo e estado de saúde).

Já que este assunto não é questionado nem nas faculdades nem no dia-a-dia de uma clínica veterinária sobram os questionamentos para os momentos em que nossos pacientes já apresentam algum tipo de intolerância a esse tipo de alimentação.

Para a medicina tradicional chinesa os alimentos industrializados e processados, sejam de consumo humano ou animal, possuem em sua essência energética um desbalanço, com essa energia pendendo muito mais para o YANG que para o YIN. Desse modo por mais cientificamente balanceada com vitaminas, macro e micro-elementos que seja a ração ela não pode ser a única e exclusiva fonte de alimentação de um ser. Precisamos, todos, de alimentos vivos e frescos, sejam crus ou cozidos, temperados ou não.

Alguns animais desenvolvem ao longo da vida alterações orgânicas ligadas a esse tipo de alimentação “rígida” e que passam muitas vezes despercebidas, sendo tratadas como outras enfermidades. Animais estes que ao apresentarem doenças crônicas de difícil cura, como: gastrites, enterites, alergias, distúrbios metabólicos e até comportamentais, podem, algumas vezes, ser bons exemplos daqueles cujo tratamento poderia ser buscado também através da reeducação alimentar.

O corpo precisa processar os alimentos e não somente recebê-los prontos para o uso! Temos um arsenal de enzimas e proteínas à nossa disposição para serem utilizadas!

Mais alguns alertas são aqui cabíveis:

Não podemos esquecer que os produtos destinados à alimentação humana, nomeados como “Junk Food”, ou traduzindo “comida ruim”, são tão maléficos para nossos companheiros peludos quanto para nós. Alimentação boa é alimentação balanceada e natural!

Não forneça cebola ou chocolate ao seu animal! Eles são tóxicos e podem causar desde uma leve anemia até um sério quadro neurológico!

E na dúvida sobre o que pode ou não ser dado ao seu companheiro de quatro patas … procure a opinião de um médico veterinário!

Leitura recomendada:

  • Nutrição e estados de humor: da medicina chinesa antiga à neurociência.

Maria Amélia de Carvalho

Alfredo Pereira Júnior

Donald R. Strombeck

  • Alimentos: Aspectos Energéticos

Ysao Yamamura