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Ao que parece agora não são apenas os cavalos que merecem nossa atenção para esta nova especialidade da medicina veterinária, com o Agility tomando novos e prósperos rumos os cães também estão ganhando seu lugar ao sol.
A medicina esportiva é vital para a saúde dos nossos pets competidores. Como as pessoas, um número cada vez maior de animais está engajado e frequentando ambientes de competição e atividades físicas. A intensa atividade atlética pode levar a problemas músculo-esqueléticos específicos e não comuns no dia-a-dia da clínica veterinária. Os sinais e sintomas dessas injúrias podem ser sutis e, consequentemente, mal diagnosticados e tratados em clínicas veterinárias comuns.
O foco da medicina veterinária esportiva é o cuidado preventivo com a manutenção da massa muscular, do peso corpóreo, e da flexibilidade, corroborando com os tratamentos que previnem o desgaste precoce das articulações, incluindo-se a coluna, tendões e ligamentos.
Quando já existe uma lesão o diagnóstico deve sempre ser realizado de maneira precoce e a conduta de tratamento traçada em conjunto com toda a equipe de especialistas. Nesse caso falamos em reabilitação, tanto para aqueles que ainda retornarão ao esporte ou para os que se aposentarão.
O quadro de especialistas engajados com a reabilitação animal pode ir desde o cirurgião ortopedista, o acupunturista, o quiroprata, o fisioterapeuta, o neurologista até o massagista. Todos com seu papel bem definido no “organograma da cura”. Mas esses devem ser graduados em medicina veterinária, pois além da diferença fisiológica entre as espécies alvo (que só o médico veterinário conhece) apenas nós temos autorização para realizar essa prática.
Os avanços na arte e ciência da medicina veterinária esportiva promovem a necessidade de conhecimento estrutural, fisiológico, médico e cirúrgico dos pacientes desportistas. Auxiliando na restauração das formas e funções desses animais após a injúria ou a doença.
A tecnologia é a maior aliada desses profissionais. No diagnóstico, por exemplo, podemos atualmente contar tanto com equipamentos de monitoramento, para avaliarmos as frequências cardíacas e respiratórias e a temperatura corpórea, quanto com equipamentos de análises orgânicas, como amostras sanguíneas, imagens e estudo da movimentação.
Já em relação ao tratamento propriamente dito temos hoje no mercado mundial desde aparelhos para alongamento, treino proprioceptivo e esteireiras aquáticas, até equipamentos de laserterapia, ultrassonografia, eletro e magnetoterapia.
Mas como ocorre nas demais áreas da saúde o mais importante é a qualidade da formação de cada profissional e sua habilidade e capacidade em fechar o diagnóstico, tratar ou encaminhar o paciente para o especialista mais indicado.
Tenham todos uma ótima semana!
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Referências:
• Combustíveis do Movimento – Que combinações levam nosso atleta as suas fantásticas performances? 13 de abril de 2011 – Ref.: 0003/2011 – autor: Ricardo Braga. http://migre.me/9Vi43
• http://www.vetsportsmedicine.com
• http://www.vsmr.org/index.html
• http://www.auburn.edu/
• http://www.bvrsma.org.uk/