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Primeiramente trate-o como ele merece, ou seja, como um belo representante da sua espécie! Nunca tente humanizá-lo, isso traz consequências sérias tanto a curto quanto longo prazo.

Verifique o espaço que possui e quanto desse espaço você irá disponibilizar para ele. Depois faça uma lista com as tarefas que irá precisar realizar para dar uma boa qualidade de vida para seu animalzinho. Aqui você pode acrescentar passeios, saídas para ir ao “banheiro” (lembre-se de levar o saquinho para pegar os detritos!), idas ao parque, caminhadas mais longas, brinquedos interativos, bolar truques, fazer atividades diferentes – como adestramento e agility, por exemplo – etc.

Depois de verificar o tamanho do espaço disponível olhe para ele de forma mais criteriosa e veja como é a acessibilidade de forma geral. Possui escadas, rampas, piso liso e escorregadio, fica úmido, tem acesso à rua? De maneira geral ter um amplo espaço com piso antiderrapante, pouca ou nenhuma escada, e um local com gramado seria o melhor cenário, mas como sabemos que isso hoje em dia é mais excessão do que regra vamos as nossas possiblidades:

Verifique se há como colocar diferentes texturas no piso (pode variar o material de que ele é feito ou coisas em sua superfície, como tapetes e passadeiras, por exemplo). Isso remete um pouco da realidade da natureza – que possuí diferentes asperezas para serem pisadas – e acarreta no benefício neurológico da “ginástica proprioceptiva”, ou seja, da capacidade dos receptores nervosos das patas de identificarem o tipo de superfície pisada e, através da sua comunicação com o cérebro, fazer adaptações para um melhor movimento.

Outro motivo para evitar o acesso às escadas e ao piso sempre liso e escorregadio são os problemas de coluna e articulações que inevitavelmente surgem com a idade e o desgaste causado pela falta de aderência dos coxins plantares (almofadinhas das patas) com o piso e os constantes impactos dos degraus a cada descida ou subida.

Um cuidado especial com a cervical (pescoço) do seu companheiro peludo pode ser feito se os potes de água e comida ficarem sempre altos, alinhados com o ombro do animal, para evitar que comam sempre com a cabeça baixa.

Outra dica “cérvico-protetora” seria abolir ou utilizar com parcimônia as famosas coleiras enforcadoras, ou simplesmente “enforcadores”, como são conhecidos. Esses adereços ao longo do tempo causam lesões nas vértebras do pescoço do animal podendo até levar a quadros de tetraparesia/paralisia! Troque esse tipo de coleira gradualmente por um peitoral adequado. Verifique técnicas de adestramento para garantir a obediência do seu melhor amigo, e não fique andando com ele aos trancos e barrancos literalmente!

Caso possua áreas molhadas e escorregadias tome muito cuidado ao brincar com seu peludinho (com especial atenção para as brincadeiras com bolinhas) ou ao deixá-lo tomando conta da casa ali. Eles não medem esforços para fazerem seus trabalhos e, portanto, podem sair correndo descontrolados e se machucarem por besteira. O ideal é que o piso externo ou o local em que ele mais corre seja áspero para evitar derrapagens e quedas.

Ainda com dúvidas?! Escreva-me aqui pelo site ou por um dos nossos meios de comunicação (facebook, twitter, linkedin)!

Boa semana a todos!

Links relacionados:

http://www.cesarsway.com/tips/thebasics/problems-on-the-walk

http://www.doglistener.co.uk/tips/top_tips.shtml

http://www.humanesociety.org/animals/dogs/tips/