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Fonte da Imagem: http://www.thedogtrainingsecret.com/blog/helping-prevent-treat-canine-obesity/

Atualmente não somos apenas nós humanos que sofremos com um problema grave chamado obesidade. Nossos companheiros peludos também.

As consequências são semelhantes as nossas em relação à questão da tríade colesterol/triglicérides/glicemia, ou seja, as doenças relacionadas à deposição de gordura no fígado, coração, e ao redor de outros órgãos causando problemas no correto funcionamento desses podem se dar de maneira muito parecida.

Já as tendências às doenças vasculares nem tanto. Os animais têm menores chances de infartos do miocárdio e de formações gordurosas nos vasos, por causa de peculiaridades anatômicas e fisiológicas. Mas podem sofrer de doenças autoimunes, hormonais, degenerativas e inflamatórias tanto quanto nós.

O fato de apresentarem configuração quadrúpede também faz com que os impactos causados nas articulações se distribuam por vários ossos, tendões e ligamentos e as doenças locomotoras se apresentem precocemente.

A manutenção do quadro de obesidade por longos períodos, com a chegada da idade mais avançada, soma-se aos problemas que naturalmente encontraríamos e leva a aparição de quadros crônicos. Esses, por sua vez, reduzem significativamente a qualidade e duração da vida deles ao nosso lado.

O fato dos animais obesos não apresentarem uma boa atividade física diária, possuírem dificuldades em caminhadas longas ou em terrenos mais difíceis e se sentirem mais sonolentos ao longo do dia dificulta o trabalho de redução de peso, mas não o torna impossível.

Existem rações especificas para a redução de peso, tanto para gatos quanto cães, assim como podemos fazer dietas caseiras com quantidade reduzida de calorias para reduzirmos o peso do animal de forma saudável, ou seja, gradualmente.

Aumentar a atividade física é imprescindível também, e pode-se recorrer a um fisioterapeuta veterinário para realizar essa mudança de forma mais controlada e sem maiores danos físicos.

Em nosso consultório aqui na Flor de Lótus há uma grande preocupação com esses fatores que a obesidade traz e utilizamos tudo que a medicina tradicional chinesa, dentre dietoterapia e acupuntura, até as mudanças de hábitos podem fazer.

Os petiscos devem ser substituídos por alimentos naturais como cenoura, maçã, pepino, folhas de alface e gelatina. Tudo sempre deve ser dado em pequena quantidade e ao longo do dia, como recompensa por uma atividade. Os grãos de ração pode ser escondidos em vários locais da casa para que ele “persiga” a própria comida, se distraindo e gastando energia na hora de se alimentar.

Horários fixos de alimentação devem ser estabelecidos e a quantidade indicada pelos fabricantes de ração deve ser acatada. Os petiscos devem ser fornecidos de maneira limitada e nenhuma outra forma de alimentação deve ser dada ao longo do dia (principalmente restos de nossa comida!).

Por uma vida animal mais saudável ao nosso lado!

Boa semana a todos!

Referências: