Alguém já falou que sua gastrite pode ser de origem nervosa? Você, por acaso, se perguntou por que isso ocorre?
A resposta é simples, mas o entendimento nem sempre. Nosso corpo responde principalmente às nossas emoções, depois ao meio em que vivemos e apenas por último ele cria ou gera problemas realmente físicos.
As emoções e interações com o meio em que vivem os animais ainda são foco de inúmeros estudos, mas algumas pessoas conseguem saber o que seus animais querem ou pretendem com determinadas ações apenas olhando para eles.
Essa comunicação silenciosa que temos conosco e com os demais seres com que nos importamos nada mais é que a observação atenciosa de nossa mente às coisas que nos rodeiam.
Na medicina tradicional chinesa temos uma série de exemplos que mesmo tendo sido descritos há mais de 3000 anos ainda são verdades irrefutáveis. Atualmente essas relações órgão-doença-psíquico têm sido comprovadas cientificamente, e, portanto, têm tido uma maior repercussão ocidental.
Alguém já ouviu que quando estamos com raiva, frustração, ansiedade ou rancor devemos tomar cuidado com o fígado? Nesses casos também temos mais chance de termos problemas tendino-musculares como a tendinite ou o torcicolo? Ou a cefaleia tensional (dor de cabeça originada na tensão muscular)? Ou olhos “injetados” ou avermelhados?
Pois é, isso ocorre por que o fígado é o principal órgão regente das emoções citadas acima e quando ele está em desarmonia a pessoa pode ter reações e doenças ligadas ao excesso do funcionamento do órgão. Caso esses excessos não sejam tratados podemos começar a apresentar o esgotamento do órgão e os problemas e doenças tornam-se mais complexos e de difícil tratamento (a insuficiência hepática e a cirrose são bons exemplos disso).
O coração ou “morada da alma e da mente” para os chineses pode tanto trazer alterações de excessos como a euforia, como também pode demonstrar deficiências, como no caso a depressão, por exemplo.
O estômago, já tão comumente acometido por nosso modo de vida nas cidades, é um dos órgãos que capta a energia dos alimentos e auxilia a energia orgânica (Qi) a realizar as atividades do nosso dia-a-dia. Com nossos afazeres cada vez mais longos e em maior quantidade e nossa alimentação desleixada não é de se estranhar que a gastrite, a úlcera, o refluxo e a má digestão estejam entre as doenças que mais cresceram nos últimos anos. A obesidade e os problemas a ela relacionados (desânimo para atividades físicas, edemas, celulites, dores nas pernas, halitose, excesso de sudorese e fezes fétidas) também cabem aqui como exemplos.
O bom funcionamento do nosso corpo depende muito mais de nós e nosso estilo de vida do que imaginamos, ou gostaríamos, não é?! Então quando falam que os animais tendem a ter os mesmo problemas que os donos alguém se arrisca a dizer por quê?
Exatamente! Por que os hábitos dos animais acabam sendo os mesmos (na sua grande maioria) que os dos donos.
Portanto, você e seu amigo peludo merecem uma melhor qualidade de vida! Case-se com este ideal e sejam felizes para sempre! Na saúde e na alegria!
Uma ótima semana!
Referências:
CULTURE, MEDICINE AND PSYCHIATRY, Volume 14, Number 1 (1990), 21-58, “The angry liver, the anxious heart and the melancholy spleen” de Thomas Ots.
http://altmedicine.about.com/cs/anxietydepression/a/EmotionsTCM.htm
Os Fundamentos da Medicina Chinesa, Giovanni Maciocia, Ed. Roca.
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. 😉
Bom dia Renata, tudo bem?
Ficamos muito felizes com seu comentário! Qualquer dúvida estamos à disposição <3
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Boa noite Eduardo, tudo bem?
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