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Nessa época do ano, com o calor e a umidade aumentando, há o aumento também da incidência de pulgas e carrapatos nos animais e, portanto, deve-se redobrar os cuidados com nossos amigos peludos para que eles não sejam vítimas desses pequenos e poderosos parasitas.

Dicas para reduzir a chance de um encontro indesejado!

 

Quanto ao ambiente:

Limpar periodicamente o ambiente em que o peludo em questão circula, lavando panos, roupas e caminhas, deixando os itens submersos em água (de molho). Quanto ao piso, a limpeza pode ser realizada com água e água sanitária, desde que esse fique inteiramente encharcado com a mistura por cerca de dez minutos antes de se enxaguar. Ou pode-se optar por produtos comerciais a base de amônia quaternária, próprios para a limpeza de locais com animais.

Caso tenha havido infestação por pulga e/ou carrapato no ambiente deve-se realizar uma ou mais dedetizações específicas, além da manutenção da proteção mensal dos animais, pois, após o início da reprodução desses parasitas em casa o seu controle é muito difícil se houverem reinfecções.

O uso de venenos ou pesticidas de uso rural em casas e/ou apartamentos sem o devido cuidado e conhecimento pode resultar em intoxicação do animal (seu e dos vizinhos), assim como dos próprios humanos que entrarem em contato, tanto por via direta (manuseio) quanto indireta (respiratório e ocular). Assim como a destinação do enxague de alguns produtos tóxicos pelos ralos ser também uma fonte de contaminação da rede fluvial e do solo. Portanto, chame uma equipe especializada e siga as instruções passadas por ela!

 

Quanto ao peludo de casa e até dos vizinhos:

Enquanto houverem novas infestações de pulga e/ou carrapato em seu(s) animal(is) o seu problema não será sanado.

A presença de terrenos baldios, de vizinhos com cães e gatos sem aderir à prevenção e de cães e gatos errantes invadindo o seu lar, são fontes de novas infestações. Portanto, vale fazer a conscientização dos vizinhos (até quatro casas de distância) em relação a um compromisso com a manutenção da aplicação dos produtos antiparasitários nos próprios animais, manutenção de quintais, muros verdes e vasos de plantas e dedetização periódica das residências.

Mas de qualquer maneira não há como fugir da manutenção do cuidado antiparasitário do seu próprio amigo peludo!

A cada 21 dias deve-se utilizar aquelas bisnaguinhas conhecidas! Os famosos “Spot-on”, ou seja, produtos oleosos com vários tipos de formulações e agentes ativos destinados à colocação na região cervical dorsal dos animais.

Alguns desses produtos têm ação comprovada antes mesmo da picada do parasita, ou seja, são super indicados para animais alérgicos! Nesses casos o cuidado deve ser redobrado, pois além da dor de cabeça com o parasitismo em si, temos um problema de pele associado.

Existem também produtos para administração via oral e outros injetáveis que possuem um funcionamento praticamente instantâneo e altamente eficaz, reduzindo a contaminação do animal rapidamente, mas sem uma função prolongada. A maioria desses produtos também possui ações referentes à outros parasitas, tanto externos quanto internos.

Hoje em dia temos alguns produtos novos, de uso prologado, e também de administração oral, que possuem duração de ação de mais de um mês! Esses podem ser ótimos aliados no combate ao parasitismo, ainda mais se utilizados em conjunto com os já conhecidos “Spot On” com ação preventiva de mordedura.

Algumas coleiras repelentes também são recomendadas em áreas endêmicas de parasitismo, assim como em áreas com incidência de insetos conhecidamente transmissores de doenças aos animais. Vale a pena usar! E sua durabilidade pode chegar a 6 meses!

 

Porque prevenir?

Além da própria questão da espoliação constante de sangue do hospedeiro (traduzindo … da ingestão do sangue do seu amigo peludo pelo parasita feio e malvado.), existe também a possibilidade da transmissão de algumas doenças, de caráter crônico, que podem colocar em risco a vida de seu melhor amigo!

Os exames de sangue periódicos são recomendados para a verificação de uma possível contaminação, mesmo que não tenha visto o carrapato no animal.

Outro fator importante de prevenção é a manifestação de alergia à picada do parasita, tanto inicialmente quanto ao longo da vida do animal. Essa alergia pode variar de uma coceira breve na região lombar e de cauda, até um quadro generalizado com prurido intenso, lesões de pele e queda de pelos.

Motivos expostos, o que vamos fazer agora?! Conscientizar e prevenir!

Uma ótima semana!