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Conviver com animais de estimação proporciona imenso bem-estar. Está mais do que comprovado. A presença dos bichanos em casa estimula a troca afetiva e ameniza a sensação de solidão, aumentando o conforto emocional – reforço fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico, nosso escudo contra o surgimento de doenças.

Para as crianças, a relação com os pets aguça o senso de cuidado com outro ser, além dos sentimentos de fidelidade e companheirismo. Sem falar que os pequenos peraltas têm motivo de sobra para trocar a tela da TV ou do vídeo game por brincadeiras em parques e jardins.

Mas para que esse encontro se dê da melhor forma possível, é preciso tomar alguns cuidados.

O ideal é que um dos dois, a criança ou o animal, seja mais crescido, pois crianças muito pequenas e animais filhotes nem sempre resultam numa boa combinação.

Além do próprio trabalho para educar ambos ao mesmo tempo, são grandes as chances de um dos dois se machucar com frequência.

Casas que já abrigam pets por bastante tempo podem enfrentar alguns atos de rebeldia ao se inserir novos integrantes, tanto humanos quanto outros animais.

Por isso, a educação do baixinho peludo e da criança em relação à obediência e ao respeito mútuo é o item mais importante para que essa equação dê certo.

Um caminho seguro é apresentar gradualmente o animal para a criança – ou vice-versa. Assim ambos vão se acostumando com a presença um do outro sem qualquer tipo de pressão.

Vale aproxima-los aos poucos, explicando como dar e receber carinho sem causar estresse ou dor. Essa proximidade também permite que o bichano sinta o cheiro do pequeno e vá se acostumando com ele.

Há quem opte, no princípio, por restringir uma área específica da casa para o animal circular. Com o tempo, esse “território” vai se expandindo e o convívio se tornando natural e espontâneo. De preferência, com muitas brincadeiras conjuntas.

Com gestos desse tipo, a criança vai compreendendo que o baixinho peludo é um amigo, não um estranho ou concorrente pelo carinho da família. E jamais deixe o bichinho de lado, mesmo com toda a atenção que os novinhos necessitam. Isso pode acirrar o ciúme no animal.

Para se evitar reações inesperadas, é recomendado orientar a criança sobre a forma correta de interagir com o pet, que instintivamente irá se defender caso se sinta provocado de alguma maneira. Por exemplo, se ele não quiser colo, abraço ou carinho na barriga, melhor soltá-lo.

Ensine os mais novos que puxar o rabo, enfiar os dedos nos olhos e nas orelhas pode causar dor. E que o baixinho peludo não deve ser perturbado quando estiver dormindo, comendo ou fazendo suas necessidades. Dessa forma, ele não arranhará nem morderá, pois terá sua vontade respeitada.

Vale lembrar que há excelentes profissionais especializados em comportamento animal. Por meio de um bom treinamento e da adaptação adequada, a probabilidade de uma convivência amorosa é alta, inclusive no caso de raças mais ariscas.

A somatória de conhecimento e educação, aliada a uma liderança forte e presente tanto em relação à criança quanto ao animal, é garantia de dias felizes para todos que compartilham o mesmo lar.