Pode ser dermatite atópica em animais
A medicina chinesa, a ozonioterapia e a terapia celular estão de mãos dadas para auxiliar dermatologistas e tutores de animais com esse problemão.
Saibam como podemos ajudar:
Seu animal está com a pele vermelha e se coça bastante?
Já fez o controle de pulgas e carrapatos?
Já mudou a alimentação dele?
Essas são perguntas comuns num consultório médico veterinário, seja clínico ou dermatológico.
Caso tenha descartado (em conjunto com um colega veterinário) todas essas fontes de alergia no baixinho ou baixinha em questão, normalmente sobra o diagnóstico de Atopia ou dermatite atópica. E aí a saga começa…
As coceiras que começam em animais jovens e, que são de difícil reversão, podem ser diagnosticadas como dermatites atópicas.
Alergias sem uma causa definida ou com mais de uma causa de difícil controle geralmente recebem esse nome. Elas são crônicas e são a causa de sofrimento de diversos de nossos pacientes hoje em dia. Além das causas ambientais, geralmente temos um fator psicológico agindo e perpetuando os sintomas.
A pele vermelha, o prurido intenso, o odor característico e as mudanças na pelagem e pele, são algumas das características que podemos encontrar. Alguns desses baixinhos podem atém mesmo deixar de dormir e se alimentar corretamente para entrarem num estado compulsivo de coceira (prurido), que muitas vezes leva a lesões de pele bastante importantes.
Nesses casos o trabalho em equipe se torna imprescindível, os especialistas veterinários em conjunto com toda a família precisam ser um só time, coeso e com um objetivo em comum: o bem-estar e a melhora do animal.
As idas e vindas ao veterinário (ou aos veterinários), as recidivas do quadro de prurido, as falhas dos tratamentos e o alto custo destes para os tutores, são apenas parte do grande iceberg de problemas gerados pela dermatite atópica.
A dermatite é uma doença de caráter inflamatório e genético, e, muitas vezes, quanto mais o nosso baixinho ou baixinha peluda entra em contato com os alérgenos que levam ao quadro de prurido, mais esse organismo responde e ativa o sistema imunológico.
Tanto pessoas, como cães, gatos e equinos podem desenvolver essa doença, que, na verdade, atualmente tratamos como uma síndrome, pois diversos padrões e sintomas clínicos podem ser identificados. Dentre eles podemos encontrar: otites, alterações respiratórias, problemas oftalmológicos, alterações gastrintestinais, entre outros.
Primeiramente teremos que fazer uma força tarefa em conjunto com os demais especialistas veterinários envolvidos (dermatologistas, oftalmologistas, gastrenterologistas, nutrólogos, clínicos gerais etc.) e, sobretudo, com os tutores e familiares. Isso é muito importante, pois os tratamentos dependem de muita disciplina e empenho de todas as partes.
Pronto! Todos juntos e de mãos dadas em prol da qualidade de vida desse paciente atópico!
E agora!?
A nossa equipe possui dentre seus arsenais de possibilidades algumas terapias imunomoduladoras que podem auxiliar os tratamentos que já estão em andamento, chegando a reduzir doses, frequências e até mesmo eliminando (não é tão comum) os tratamentos mais comuns utilizados. E melhor, com poucos ou nenhum efeito colateral!
A medicina tradicional chinesa, com a dietética chinesa, a acupuntura e a hemopuntura, pode ser um grande reforço nas técnicas mais convencionais de tratamento, auxiliando não só no controle de sintomas, mas também do controle dos efeitos colaterais de tais tratamentos.
A ozonioterapia também é de grande valia, reduzindo a inflamação e os radicais livres do corpo, fazendo um trabalho imunomodulador interessante e auxiliando o próprio organismo em sua recuperação. (Ela também terá um papel importante quando tivermos infecções secundárias (outro grande problema conhecido pelos tutores e veterinários que combatem esse mal em comum – a atopia)).
E, por fim, mas não menos importante, temos a terapia celular como uma grande aliada também na resposta imunomoduladora do organismo. Ela pode ser feita em conjunto com as demais técnicas aqui citadas (respeitando-se alguns aspectos técnicos) e em conjunto com os tratamentos já em curso no paciente.
É importante salientar que nenhuma dessas técnicas possui um efeito “mágico”, no qual os sintomas irão deixar de existir da noite para o dia, assim como não há indicação de suspensão de tratamentos em curso ao darmos início a elas. Os profissionais envolvidos precisam trabalhar em conjunto e as retiradas ou reduções medicamentosas devem ser feitas de forma sincronizada. Assim temos a preservação da saúde e qualidade de vida do paciente e a maior chance de sucesso.
Ficou interessado(a)? Entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas, estamos aqui para ajudar! #juntossomosmaisfortes #terapiasimunomoduladoras #medicinaintegrativa #flordelotusvet
Um forte abraço,
MV Dra. Carolinne Torres
Referências:
- Vet Sci 2021 Jul 2;8(7):124. doi: 10.3390/vetsci8070124.
- BMC Vet Res. 2015 Aug 11;11:196. doi: 10.1186/s12917-015-0515-5.
- BMC Vet Res. 2015 Aug 16;11:210. doi: 10.1186/s12917-015-0514-6.
- Livro: Acupuntura Veterinária Integrativa – Autores Carolinne Torres Silva Dias e Huber A. N Gama Filho, 2022, Editora Payá, primeira edição.