Fonte: Portal do G1 – Paraná
Exposição em São José dos Pinhais, no Paraná, reúne gatos de 12 raças. Especialista explica os cuidados necessários com estes animais.
O número de pessoas que escolhem um gato como animal de estimação aumenta cada vez mais no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), a população destes felinos tem crescido mais que o dobro da de cães e deve ser a maioria em dez anos – atualmente são 37,1 milhões de cães contra 21,3 milhões de gatos. Porém, de acordo com especialistas, a escolha do pet ideal deve passar por alguns fatores, que vão desde a personalidade do dono até o tempo disponível.
“Existe um gato para cada tipo de pessoa. É preciso analisar o tempo que tem disponível para cuidar do gato, qual é o seu ritmo, se é uma pessoa mais agitada, mais tranquila. Através disso é possível encontrar o gato ideal”, disse a veterinária Victoria Vazquez.
Ela explica que gatos com pelos longos exigem cuidados maiores, assim como algumas raças específicas, como os persas. “Não é que ele solte mais pelos, porém, acabam sendo mais visíveis”, afirma.
Por isso, a veterinária indica que quem tem menos tempo deve procurar gatos menores e com pelos mais curtos. “Os da raça Ragdolls são mais recomendados para quem tem uma personalidade mais calma, pois gostam de colo, são mais tranquilos”, sugere. Victoria informou que a raça mais procurada ainda é a Persa. “Porém, eles dão um pouco mais de trabalho, devido o seu pelo ser mais longo”.
Além da escolha certa através da personalidade, a pessoa deve observar os cuidados com a saúde do animal. “A alimentação precisa ser bem controlada, com rações de alta qualidade. Isso influencia diretamente no pelo, na saúde”, comenta Vázquez. Ela aponta que a maior causa de problemas urinários é por causa de rações com alta quantidade de corante, ou porque são alimentados de maneira errada.
A veterinária orienta que é preciso enverminar a cada seis meses e vacinar anualmente, além da importância da castração. “Isso previne doenças, como o câncer e até uma pseudogravidez, que também acontece com os gatos. Além disso, o gato não tem mais necessidade de ‘marcar território’, por isso acaba urinando apenas no lugar certo”.
Estética animal
A qualidade de vida do gato também pode ser melhorada por outros fatores, entre eles o banho e a tosa. “Muitas vezes as pessoas falam que tem alergia a gatos, mas na verdade isso pode ser por causa da poeira que se acumula no pelo dos gatos. Por isso, a questão estética pode melhorar muito com uma higienização, uma escovação bem feita”, explica Val Santarem, que trabalha como “esteticista animal”.
Santarem destaca que o trabalho hoje vai além do simples banho e do corte do pelo. Os profissionais indicam os produtos de higiene corretos para cada tipo de raça e auxiliam até mesmo para evitar alguns problemas. “Tem pessoas que reclamam que os gatos arranham demais. Para casos assim, podemos aparar as unhas ou até mesmo usar protetores de silicone, que previnem esses acidentes”, conta o esteticista.
Entre elas, algumas bem diferentes, como os gatos Maine Coon, conhecidos como a ‘gigante gentil’, por causa do tamanho, que pode chegar até 1,20 de comprimento, e pela docilidade. “Apesar do aspecto mais selvagem, é uma espécie muito dócil e carinhosa”, conta Márcia Oliveira, uma das expositoras dessa raça.
Também estão sendo expostos gatos de raças ainda raras aqui no Brasil, como a Scottish Fold e a American Curl. Uma das criadoras é Ana Cláudia Andrade, que é advogada mas está finalizando o curso de Veterinária, motivada pelo amor aos gatos. “O Scottish é conhecido como o ‘gato de botas’, enquanto o American é chamado por muitos de ‘Peter Pan’, porque nunca perde o jeito brincalhão”.
A catarinense Carla Janke é uma destes amantes, que participam da exposição. Ela é coordenadora de projetos e tem um gatil em Blumenau (SC), com 15 gatos da raça Ragdolls. Ela conta que a paixão pelos gatos começou quando era criança e ficou ainda maior com o tempo. “Uma vez estava na Alemanha e confesso que até consegui ficar longe da família. Mas, depois de dois meses, não aguentei e tive que conseguir um gato para ser minha companhia”, disse.
“Eu já tive cachorro, mas ter uma gata é muito diferente. Ela é muito carinhosa e se identifica com tudo que a gente faz. É praticamente uma filha”, diz a veterinária Jacqueline Galhardi, que resolveu ter um gato Maine Coon depois de começar a trabalhar em uma empresa que vende rações para felinos.
Prezados, gostaria de lhes convidar a assinar e divulgar essa petição a favor da Legalização da Acupuntura. O julgamento ocorrerá na semana que vem: http://www.avaaz.org/en/petition/Legalizacao_da_Acupuntura/?rc=fb&pv=2
obrigada pela atenção
Thaicia, nós da Flor de Lótus Acupuntura Veterinária acreditamos na Medicina Tradicional Chinesa, seja ela representada por quem quer que seja.
Os profissionais da saúde de forma geral possuem algumas facilidades no entendimento das questões de tratamento orgânico, mas isso não desmerece milhares de ACUPUNTURISTAS com a prática milenar da MTC correndo em suas veias!